
O domingo de decisão da Série Ouro da Liga Campineira de Futebol foi também dia de reconhecimento no Estádio Moisés Lucarelli. O presidente da Ponte Preta, Marco Antônio Eberlin, recebeu das mãos de Marcos Chedid, presidente de honra da Liga e acionista do Red Bull Bragantino, a placa de prata pelos serviços prestados ao futebol amador de Campinas.
A homenagem ocorreu antes da final entre Unidos do Campos Elíseos (Morro) e Dic City, vencida pelo Morro nos pênaltis após empate por 0 a 0 no tempo normal. A cerimônia reforçou os laços históricos de Eberlin com a Liga Campineira. O dirigente, inclusive, foi o responsável pelo pontapé inicial da partida.
“Quando me solicitaram eu não poderia dizer não. Eu sou oriundo da Liga Campineira de Futebol”, declarou Eberlin durante entrevista à Rádio Bandeirantes. “A Liga forneceu três dirigentes para o futebol profissional: Marquinho Chedid, eu e outros tantos. É um orgulho ver essa final acontecendo no Majestoso.”
Eberlin destacou ainda o legado de nomes ligados ao futebol amador que chegaram ao profissional, como João Guedes, ex-treinador do Parque Brasília e campeão com a Ponte Preta. O presidente também relembrou o apoio que recebeu do falecido Nabi Abi Chedid, pai de Marcos Chedid e ex-presidente da FPF.
O palco da final foi especial: o estádio da Ponte Preta recebeu quase quatro mil jovens no Desfile dos Clubes de Base, que precedeu a decisão. Foram 157 times das categorias Sub-12, Sub-14, Sub-16 e Sub-18 que deram a volta olímpica no gramado, representando a força e o futuro do futebol de Campinas.
A homenagem a Marco Eberlin, o desfile das categorias de base e a atmosfera no Moisés Lucarelli tornaram a final da Série Ouro 2025 não apenas uma decisão esportiva, mas uma celebração da história e da identidade do futebol campineiro.